
FOLHAS DE OUTONO
Folhas secas, já cansadas,
descem da copa das plantas.
Tecem tapetes de fadas,
modelam compridas mantas.
Essas folhas já sem vida
vão enfeitando a paisagem,
deixando na despedida
só caminhos de romagem.
Gritam hinos à memória
de um Verão abrasador.
Morreram para dar glória
à vida que há-de dar flor.
E quando Março chegar,
trazendo a força da vida,
de novo se há-de cantar
à Primavera florida.
Autor: Mário Catarino
1 comentário:
E hoje, neste dia mais invernal que outonal, sabiam bem umas castanhitas assadas a acompanhar o poema. Para quando um ecran com essas facilidades? Acho que já existem com cheiros mas assim ainda ficavamos pior. Com água na boca claro.
beijo
Biba
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