Horizonte Brinda a um Feliz Ano de 2012

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sábado, 30 de julho de 2011

Dirão vocês: Mas quem é esta?
Eu também não conheço, apenas a postei para vos lembrar os penteados de antigamente muito ripados e volumosos.

Isto a propósito de um poema de Nicolau Tolentino de Almeida que recitei uma vez na escola e agora me veio ao pensamento. Não estou a armar em intelectual não, apenas nunca o esqueci totalmente e resolvi ir à Net recordá-lo na totalidade para vocês.

Aqui fica pois com muita graça:

Chaves na mão, melena desgrenhada,

Batendo o pé na casa, a mãe ordena

Que o furtado colchão, fofo e de pena,

A filha o ponha ali ou a criada.

A filha, moça esbelta e aperaltada,

Lhe diz coa doce voz que o ar serena:

– «Sumiu-se-lhe um colchão? É forte pena;

Olhe não fique a casa arruinada...»

- «Tu respondes assim? Tu zombas disto?

Tu cuidas que, por ter pai embarcado,Já a mãe não tem mãos?»

E, dizendo isto,Arremete-lhe à cara e ao penteado.

Eis senão quando (caso nunca visto!)

Sai-lhe o colchão de dentro do toucado!...


beijinhos

Biba


3 comentários:

HORIZONTE disse...

Ora essa moçoila poderia sêr qualquer uma de nós que vivemos nos anos 6o , 70, lembro-me perfeitamente.
Não conhecia o poema e é sempre muito bom termos a participação da Biba nesta área, o poema é muito bonito e conserteza que foi bom recordá-lo .
Bjs Paulinha

Ivone disse...

Bem eu conhecia o poema ,também tinha um pouco do "Colchão" no meu penteado ,só não usava lenço não me ficava lá muito bem ...
Mas ainda hoje uso um pouco esse truque já não é "colchão" é mais uma "espojinha" mas dá resultado .

jinhos

HORIZONTE disse...

Ainda bem que gostou Paulinha.
E Ivone, que surpresa, por onde tem andado? Obrigado pelo comentário.
Beijinhos
para as duas
Biba