Ontem, o Miguel, o meu neto mais velho quis surprender-me com as suas habilidades em bicicleta. E ei-lo gritando pelo meu nome a cada pedalada que dava ao passar por mim …..nos seus 6 aninhos a felicidade era enorme , e claro a minha também.
Hoje, dou comigo a pensar….
Em criança também eu adorava andar de bicicleta, recordo-me perfeitamente da paciência do meu pai , dando-me as indicações perfeitas para que a queda não acontecesse, mas é óbvio que de vez em quando lá ia eu e a bicicleta ao chão.
Mas aprendi …, e como quem aprende e sabe andar nunca mais esquece , muito esporádicamente é certo, mas quando posso, é ainda uma coisa que gosto de fazer.
Sempre sonhei e desejei têr uma bicicleta….só que na minha altura era tudo muito diferente, eram muito poucas as crianças que a tinham, e então para usufruir um bocadinho dessa alegria tínhamos que a alugar. E lá estava o Srº Zé que as alugava por 15 minutos… ½ hora, os quais passavam a correr.
Ou então, quando os meninos ricos que tinham as suas bicicletas e eu pedia para dar uma voltinha …. eles lá deixavam.
Felizmente que a Vida mudou, as nossas crianças de hoje práticamente todas acabam pôr têr a “ sua bicicleta “ resta saber se elas lhe darão tanta importância como eu lhes dava. No entanto, já é muito bom , mesmo que seja com pouco entusiasmo, terem-nas à sua disposição quando quiserem.
Hoje, dou comigo a pensar….
Em criança também eu adorava andar de bicicleta, recordo-me perfeitamente da paciência do meu pai , dando-me as indicações perfeitas para que a queda não acontecesse, mas é óbvio que de vez em quando lá ia eu e a bicicleta ao chão.
Mas aprendi …, e como quem aprende e sabe andar nunca mais esquece , muito esporádicamente é certo, mas quando posso, é ainda uma coisa que gosto de fazer.
Sempre sonhei e desejei têr uma bicicleta….só que na minha altura era tudo muito diferente, eram muito poucas as crianças que a tinham, e então para usufruir um bocadinho dessa alegria tínhamos que a alugar. E lá estava o Srº Zé que as alugava por 15 minutos… ½ hora, os quais passavam a correr.
Ou então, quando os meninos ricos que tinham as suas bicicletas e eu pedia para dar uma voltinha …. eles lá deixavam.
Felizmente que a Vida mudou, as nossas crianças de hoje práticamente todas acabam pôr têr a “ sua bicicleta “ resta saber se elas lhe darão tanta importância como eu lhes dava. No entanto, já é muito bom , mesmo que seja com pouco entusiasmo, terem-nas à sua disposição quando quiserem.
4 comentários:
Amiga Paulinha,que lindo o seu netinho! Lembrei-me de tanta coisa ao ler o que descreveu.Fez-me lembrar aqui o meu David também de capacete e com as proteções,mas ainda a precisar da ajuda da tia Zéza para andar.Agora o Miguel já está mestre.
Mas lembrei-me também dos tempos de menina,adorava andar de bicicleta.Foi o meu tio em Cascais num parque lindo que me ensinou a andar a mim e aos meus primos.E na casa dos meus avós maternos, na quinta era a minha predilecção também.Agora confesso que já lá vão uns aninhos e não ando de bicicleta,mas acredito que não tenha esquecido de andar.Quem aprende uma vez ,fica para sempre.Foi tão bonita esta sua postagem,porque também recordar é viver, embora sem tristeza.Obrigada Paulinha.Beijinhos para si e para o seu Miguel e Já agora outro ao Rodrigo. Zézinha C.
O teu Miguelito e os meninos de hoje graças a Deus podem usufruir de tudo para brincar e até para se desenvolverem quer na motoricidade,quer fisicamente e até serem mais autonomos.Mas no nosso tempo, tu ainda tiveste a sorte de alugar por alguns minutos uma bicicleta,mas eu nem isso,por esse motivo hoje não me atrevo a subir para esse objecto de duas rodas porque caio logo,ainda tentei andar nas bicicletas dos meus filhos porque eles sim foram uns felizardos tambem tiveram tudo,e só me lembro de andar por uns minutos nas Caldas da rainha num triciclo de tres rodas e até nesse a tua amiga tinha medo.....Fico a ver a minha neta a andar tal como tu e só de ve-los já nos enche o coração de ternura.
Um beijo para o teu Miguelito e para Rodriguinho
Que inveja eu tenho do Miguel! Nunca tive uma bicicleta minha; só os meus irmãos mais velhos mereceram uma cada um mas não pensem que eram para brincarem: nada disso. Depois das aulas, cada um montava na sua e iam ter com o meu pai às fazendas para onde ele já tinha ido logo pela manhã com os bois da lavoura.
Todos, e éramos nove,tinhamos trabalhos distribuídos conforme as idades; o meu, nem imaginam o que era: engraxar 11 pares de sapatos e botas, todos os sábados, para irmos todos engraxadinhos à missa do domingo. Fiquei a odiar as caixas da graxa e os trapos velhos com que lhes dava o lustro.
Voltando às "pedaleiras" dos meus irmãos, ainda hoje as conservam com carinho e de vez em quando e para matarem saudades, deixam o conforto dos carros e aí vão eles pedalarem para desenferrujar as articulações.
Beijos ao Miguel, que é lindo e também para a avó.
Isa
um beijinho ao atleta e à vóvó também. Eu faço parte do clube das analfabetas ciclistas. Equilibrio não é o meu forte. Tudo questão de hábitos de criança. Nãp tinha bicicleta nem nunca foi uma coisa que almejasse, tinha medo.
Agora é mais banal e é bom para as crianças, tornam-se mais destemidas.
Um beijo da Biba
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