Ainda falando da cidade que muito me diz e que gosto imenso, ser Lisboeta é ser Alfacinha, ou seja, é assim que são designados os naturais de Lisboa.
Depois de alguma pesquisa… há várias explicações para a origem do nome Alfacinha, mas esta , penso que tem alguma lógica.
Há quem explique que nas colinas de Lisboa primitiva verdejavam já as "plantas hortenses utilizadas na culinária, na perfumaria e na medicina" que dão pelo nome de alfaces.
Depois de alguma pesquisa… há várias explicações para a origem do nome Alfacinha, mas esta , penso que tem alguma lógica.
Há quem explique que nas colinas de Lisboa primitiva verdejavam já as "plantas hortenses utilizadas na culinária, na perfumaria e na medicina" que dão pelo nome de alfaces.
‘Alface’ vem do árabe, o que poderá indicar que o cultivo da planta começou aquando da ocupação da Península pelos fiéis de Alá.
Há também quem sustente que, num dos cercos de que a cidade foi alvo, os habitantes da capital portuguesa tinham como alimento quase exclusivo as alfaces das suas hortas. O certo é que a palavra ficou consagrada e, de Almeida Garrett a Aquilino Ribeiro, de Alberto Pimentel a Miguel Torga, os grandes da literatura portuguesa habituaram-se a tomar ‘alfacinha’ por lisboeta.»
ext: da Net.
ext: da Net.
5 comentários:
AMIGA PAULINHA,A MINHA MANEIRA DE VER AS COISAS ,SÃO DIFERENTES !! A PESSOA ,QUE NÃO NASCEU EM LISBOA POR,MUITOS ANOS QUE ´LÁ MORE NÃO É ALFACINHA,E NÃO É LISBOETA !!
TEMOS QUE CHAMAR IMIGRANTES,DO SEU
PRÓPRIO PAIS,,PORQUE NÃO VIVEM NA TERRA ONDE NASCERAM !!! NÃO INTERESSA OS ESCRITORES ,ESCREVEREM
O QUE SENTEM....MAS O QUE MANDA
É A REALIDADE !! DA VERDADE !
BJS NIDIA ROCHA
Ora então cá vai a alfacinha a desempatar esta troca de opiniões.
Eu compreendo as duas, a terra onde nascemos é onde temos as nossas raizes e nunca será esquecida. Mas a terra que nos acolheu para uma vida profissional onde casamos tivemos nossos filhos tambem é a terra do nosso coração.Dando como exemplo nada melhor como as mães que tem filhos não podendo cuidar deles,entregam-nos para adopção.Essas crianças irão ter mais amor aos pais adoptivos, estes é que são os pais de coração que os criaram,embora no seu pensamento nunca esqueçam que tem pais biológicos e um dia o enorme desejo de os conhecer.
Bem não sei se ajudei,esta é a minha opinião.
Quanto á postagem Paulinha não sabia muito bem o significado de nos chamarem alfacinhas até pensei que seria mais sarcastico,mas afinal até é só por os antepassados comerem muita alface,coisa inocente.
Beijinho
Ana
Olá,Paulinha!
Gostei muito desta sua postagem.Por acaso,já sabia o motivo de chamarem aos Lisboetas de Alfacinhas.
Eu concordo plenamente com a Paulinha quando fala no facto de se sentir Lisboeta,mesmo não tendo aí nascido,entendo-a perfeitamente. Esta também não é a terra que me viu nascer, no entanto eu tenho orgulho a esta cidade e sinto-me totalmente como se cá tivésse nascido.Eu tenho duas terras no fundo. Sinceramente,e a Nidia que não me leve a mal,mas discordo da sua opinião.E que vivam os escritores e os seus pensamentos.Paulinha,gostei da sua postagem mesmo, e faz bem em gostar desta sua terra.Lisboa é linda!O facto de não ter nascido ,isso para mim não é relevante.
Beijinhos.E desculpem se não gostaram da minha opinião.Mas são opiniões.E eu fiquei um pouco incomudada com a resposta á Paulinha.
Zézinha C.
Minhas amigas, obrigada pelas v/ opiniões mas...fui eu que se calhar não me expliquei bem ou então o português é um pouco traiçoeiro.
O objectivo era saber porque os Lisboetas são chamados de "alfacinhas " assim como os de Sines são chamados de " caramujos " e por aí fora...
Se no principio do texto digo que Lisboa me diz muito é porque na realidade estou cá desde os 18 anos e foi aqui que trabalhei , encontrei o meu marido e por aí fora...dizer que Lisboa é linda eu acho mesmo que é linda. Agora as nossas origens claro que nunca a perdemos há um cantinho para tudo.
Bjs a todas e desculpem se não me soube explicar.
Paulinha
Ora agora falo eu.
Li com atenção as vossa opiniões, e para mim que fui nascer, só porque os meus pais quiseram, à Beira Baixa a casa dos meus avós, sinto-me um pouco como aqueles imigrantes que não são carne nem peixe, se por um lado sempre vivi em lISBOA, que adoro, lá no fundo a minha terra é a minha terra, mas também porque lá fui voltando todos os anos e por lá tinha familia. Agora quem nasce apenas de passagem num lugar e lá não volta penso ser diferente, nãO se criam laços. Eu às vezes nem sei bem o que sou, lá isso é verdade, mas gosto de ter um pé na beirã e outro em Lisboa. Obrigado por esta postagem Paulinha fez-nos pensar no que sentimos em relação às nossas origens. beijinhos
Biba
Enviar um comentário