quinta-feira, 7 de outubro de 2010



O vento soprou
Tão doce e sereno
Tocou-me ao de leve
Girou sentimentos
Dormentes, silentes
Que em voo rasante
Tocaram o chão

O fundo da alma
Fez-se de cor de ouro
Castanho ou laranja
Deu frutos já secos
De um doce amargo
Surgiu o Outono
No meu coração.

(autor desconhecido)

4 comentários:

  1. Olá,Paulinha,gostei deste poema que postou acho que enquadra bem os dias que aí vêm.Sinceramente eu gostei!Beijinhos e um bom fim de semana.Zézinha C.

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  2. Imagem muito bonita, e o poema tambem.
    Mas eu não chamaria Outono ao tempo que atravessamos,chuvas torrenciais ventos fortes e trovoadas é mesmo Inverno autentico,de Verão passamos logo a Inverno.
    Mas todas as estações tem o seu encanto como o teu poema diz.
    Beijoca
    Ana

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  3. Bem gostava que o poema se encaixasse no dia de hoje, mas está bem longe disso, até parece que estamos no pino do inverno.
    Mas, o poema de que gostei muito, não tem culpa que o S. Pedro se tenha esquecido das comportas abertas.
    Bjs e um bom fim de semana
    Isa

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  4. A minha estação preferida.
    Nem muito calor nem muito frio. Embora o dia de hoje não seja um dia tipico de outono , e eu que o diga, fui a Lisboa ao dentista e apanhei cá uma molha... mas valeu a pena. Senti no ar o cheiro das castanhas assadas no Rossio junto com um pouquinho de nevoeiro. Uma imagem perfeita à visão e ao olfato.
    bj
    Biba

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